quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fernando Barbas e pesca à pluma


07.02.2009
O Sr. Fernando (Barbas) de Codal, reside em frente ao Sr. Armando da Arsopi, disse-me que acompanhou na pesca, desde pequeno, o seu tio Diamantino da Calista. Tinha então sete anos. Lembra-se de o ver pescar e recorda como era exímio no manejo das afogadas. O seu tio devia rondar os 50 anos nessa ocasião (1950).
Os ingleses, a quem o seu tio Diamantino transportava o farnel, deixaram-no treinar e como viram que tinha jeito começaram a ensiná-lo a pescar e a fazer moscas.
Quando o Sr. Fernando começou a acompanhar os tios pescava à minhoca. Mais tarde começou a tentar pescar mas com uma sediela mais grossa e com mosca na ponta. Teve algum sucesso e a etapa seguinte foi a pesca com mosca natural e sobretudo com a mosca dos esteios. Muito mais tarde comprou uma linha flutuante e cana apropriada. Quando começou a pescar à mosca usava a cana do seu tio Diamantino até que lhe partiu a ponteira e nunca mais a conseguiu pôr equilibrada. Ainda hoje conserva o primeiro dos dois elementos que tinha.
O seu tio Ângelo, de Vila Chã, aprendeu com o irmão Diamantino.
Pescadores de mosca em Vale de Cambra, além dos referidos, lembra-se do “Perigoso “ de seu nome Júlio, de Macieira de Cambra, muito bom plumista, o Chiquinho da Ponte e o Bernardo do Barbeito (pai do Nayote).
Quando mostrei as moscas do Sr. Carlos Figueiredo de Silgueiros, Viseu, ao Sr. Fernando de Codal a reacção foi: “São iguais às minhas…”

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