Em 2000 é publicada, em Monção, uma obra “Reminiscências… Trutas e Salmões do Rio Minho” da autoria do célebre pescador e plumista Dr. António Manuel Carvalho de Pinho. Prefacia esta volumosa obra de 372 páginas cheias de pesca o Professor Doutor José Campos Neves, catedrático de medicina na Universidade do Porto, também apaixonado pescador de pluma. Fazendo a resenha biográfica do autor, refere que “altas figuras nacionais e estrangeiras cedo passaram, na verdade a considerá-lo como um dos mais dotados cultores da difícil disciplina da pesca de trutas e salmões, como ministros, generais, um dos quais herói do desembarque na Normandia, escritores, cineastas, poetas, médicos, advogados, artistas e até campeões do mundo de lançamento à pluma. Embora não caiba no aperto destas linhas a indicação das numerosas personalidades que o apreciavam, recordo ao menos, Charles Ritz, o fundador da selecta instituição de pesca “International Fario-Club”, na qual o Dr. Pinho foi admitido por proposta do campeão Pierre Creusevant, o Dr. Jacques Pairault, assíduo visitante dos rios minhotos, o Dr. Álvaro de Matos, o Dr. Seabra Cancela, Brum do Canto, o Professor Dr. António Cordeiro, o Dr. Canto Moniz, o Dr. Castro Monteiro, o Dr. Freitas Rosa, o Dr. Alberto Gomes, o Conde da Foz do Arouce, o Dr. Jacinto Magalhães, o Dr. Carlos França, Almeida Coquet, Eduardo Santos, Manuel Temporão Esteves, o Ministro Veiga de Macedo, que sempre soube estar a seu lado e ainda o Dr. Francisco Faria Júnior. E quantos não esqueci!”
Desta forma simples o Dr. Álvaro de Matos é colocado entre a nata da pesca à pluma da Europa e de Portugal.
O autor, António Pinho, ao longo da obra também dá conta do mérito de Álvaro de Matos. A páginas 203: “ O Doutor Álvaro de Matos era um exímio montador de moscas. Tão boas eram. Tão pescadoras se mostravam que, quem tem algumas, ao escassearem, se negam a usá-las, retendo-as religiosamente. São relíquias.”
Referindo ainda os méritos de Álvaro de Matos, a páginas 279 e descrevendo pescaria em Villaroquel, Espanha: “Excelente “tramo acotado”. Maravilhosamente povoado, tão bom desporto pode proporcionar que me limitei a pescar, durante todo o dia, uma única “tabla”, “pool” ou “poço” como muito bem quiserem chamar “a parte” do rio compreendido entre duas correntes, em percurso que não excedia os trezentos metros. Pesquei-o à mosca afogada com um terminal à Doutor Álvaro de Matos.”
Desta forma simples o Dr. Álvaro de Matos é colocado entre a nata da pesca à pluma da Europa e de Portugal.
O autor, António Pinho, ao longo da obra também dá conta do mérito de Álvaro de Matos. A páginas 203: “ O Doutor Álvaro de Matos era um exímio montador de moscas. Tão boas eram. Tão pescadoras se mostravam que, quem tem algumas, ao escassearem, se negam a usá-las, retendo-as religiosamente. São relíquias.”
Referindo ainda os méritos de Álvaro de Matos, a páginas 279 e descrevendo pescaria em Villaroquel, Espanha: “Excelente “tramo acotado”. Maravilhosamente povoado, tão bom desporto pode proporcionar que me limitei a pescar, durante todo o dia, uma única “tabla”, “pool” ou “poço” como muito bem quiserem chamar “a parte” do rio compreendido entre duas correntes, em percurso que não excedia os trezentos metros. Pesquei-o à mosca afogada com um terminal à Doutor Álvaro de Matos.”
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